Estive em São Paulo por três dias na semana passada. Sozinha. O que é a glória para uma mãe de dois filhos pequenos e que se dedica a eles em tempo quase integral. Foi o meu prêmio por ser uma mãe muito legal! Poder andar um pouco por minha conta, sem pensar em crianças, escolher o que comer, aonde ir, o que ver, só o que EU quisesse. Escolhi São Paulo para rever velhos amigos, para aplacar um pouco meu lado consumista e para tomar o choque da metrópole.
Na metade do primeiro dia eu já estava esturricada, tamanho o choque. Estava com dor de cabeça, os olhos vermelhos e as pernas doendo, como acontecia logo que me mudei para São Paulo em 98, vinda da minha pacata cidade litorânea de 40 mil habitantes. É muita rua para atravessar, muito sinal em que prestar atenção, muita vitrine, muita gente de quem desviar... Como diz o povo “muderno” de hoje “é muita informação”.
Os cinco meses de Blumenau foram suficientes para que eu voltasse ao meu estado de pureza mental, que o primeiro dia de São Paulo já abalou. Se São Paulo é bom? É óóótimo! Fui ao teatro, vi um monte de novidades e comprei coisas lindas. Mas é bom justamente assim, de vez em quando e com o principal: dinheiro no bolso porque pisar na rua por lá já custa caro.
A moderna tranqüilidade de Blumenau, onde tudo parece ter seu lugar, me deixa mais feliz quando o negócio é escolher um lugar para viver uma rotina. Afirmo sem pestanejar que moro numa cidade de vanguarda, por um monte de motivos que um dia ainda vou explorar melhor. E não é que muita gente aqui acha que aquilo lá é que é vida? Êta mundo bom este, onde tem gosto pra tudo.
Um comentário:
Oi Nil, fiquei triste porque não consegui te ver! Queria ter feito parte pelo menos um pouquinho dessa sua aventura por essas bandas de cá. Saudade enorme.
bj
Rose
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